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DIABETES EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

O diabetes em crianças e adolescentes, seja o tipo 1 (autoimune) ou o tipo 2 (relacionado ao estilo de vida), afeta a forma como o corpo utiliza a glicose, podendo causar sintomas como sede excessiva, perda de peso e cansaço. A falta de controle pode levar a complicações sérias como danos aos rins e problemas cardíacos. O diagnóstico e tratamento adequado são cruciais e são conduzidos pelo endocrinologista pediátrico.

Se seu filho apresenta sintomas como sede e micção excessivas, procure um endocrinologista pediátrico!

Perguntas Frequentes

1. O que é diabetes?

Diabetes é uma condição crônica que afeta como o corpo utiliza a glicose (açúcar do sangue). Existem dois tipos principais em crianças e adolescentes: o tipo 1, que é uma doença autoimune, e o tipo 2, que está mais relacionado a fatores como obesidade e estilo de vida.

Os sintomas incluem sede excessiva, aumento da frequência urinária, perda de peso inexplicável, cansaço, fome constante, irritabilidade e visão embaçada. Em casos mais graves, pode haver náuseas, vômitos ou dificuldade para respirar.

  • Diabetes tipo 1: Ocorre quando o sistema imunológico ataca as células do pâncreas que produzem insulina. É mais comum em crianças e adolescentes e requer tratamento com insulina.
  • Diabetes tipo 2: Relaciona-se ao estilo de vida e resistência à insulina. Embora mais comum em adultos, também pode ocorrer em jovens, especialmente em casos de obesidade.

O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue, como glicemia de jejum, teste de hemoglobina glicada (HbA1c) e teste de tolerância à glicose. Em alguns casos, exames adicionais podem ser necessários para determinar o tipo de diabetes.

O tratamento depende do tipo de diabetes:

  • Tipo 1: Inclui aplicação de insulina, monitoramento da glicemia, alimentação equilibrada e atividade física.
  • Tipo 2: Pode incluir mudanças no estilo de vida (dieta e exercícios), medicamentos orais e, em alguns casos, insulina.
  • Tipo 1: Não pode ser prevenido, pois é uma condição autoimune.
  • Tipo 2: Em muitos casos, pode ser prevenido com hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, prática regular de exercícios e controle do peso.

O diagnóstico pode trazer desafios emocionais, como ansiedade, medo de injeções ou monitoramento constante, e dificuldades em lidar com a rotina. Apoio psicológico e envolvimento da família são fundamentais.

A falta de controle do diabetes pode levar a complicações como cetoacidose diabética (no tipo 1), problemas de visão, danos aos rins, doenças cardíacas e outros problemas ao longo do tempo.

Os pais podem ajudar monitorando a glicemia, garantindo que a criança siga o tratamento, incentivando hábitos saudáveis, oferecendo apoio emocional e educando-se sobre a condição para lidar melhor com as situações do dia a dia.

Os pais devem procurar um médico imediatamente se notarem sintomas de diabetes, como sede excessiva e perda de peso inexplicável, ou se a criança apresentar sinais de complicações, como náuseas, vômitos ou dificuldade para respirar.